terça-feira, 19 de maio de 2009

É pra morrer de rir..


Olha o que eu fiz no último domingo com uma pessoa muito especial:
Por Roberta Russo

Já faz um tempo que escuto falar sobre a febre dos shows de stand up comedy pela cidade. Esse tipo de espetáculo humorístico - que tira o maior sarro de episódios corriqueiros e faz piadas sobre as manias e peculiaridades da sociedade - está em alta.

Imitações e comédia são duas pautas que me atraem de uma maneira muito particular. Mas talvez por um pouco de arrogância, fui ao show do grupo "Santa Comédia", no Bar Bleecker St, com a certeza de que não acharia muita graça na performance dos comediantes. Errei feio.

O grupo Santa Comédia é formado por curitibanos e algumas feras do humor paulista. O elenco conta com figurinhas carimbadas como Marco Zenni, Fábio Lins, Vitor Hugo, Felipe Muylaert, Felipe Andreoli (do programa CQC da Band) e Carol Zoccoli.

O espetáculo acontece aos domingos, às 21 horas. Ótima opção para encerrar a semana e abrir a próxima com um sorriso no rosto. Idéia melhor ainda para agradar sua/seu namorada/namorado.

O desempenho dos comediantes é um fenômeno. O show dura cerca de 1h30 e prende a atenção dos espectadores de maneira triunfal. Os artistas vão brincando com a platéia, improvisando, contando casos e a piada é de primeira qualidade. Os assuntos são diversos: dietas, mulheres, motéis, sexo, estagiários, estatura...A gargalhada é garantida.

A sede do show, bar Bleecker St. também merece elogios. Ambiente bem gostoso, atendimento bom e a cerveja long neck trincando para acompanhar o espetáculo. Porém, a estrutura deixa um pouco a desejar: com a casa lotada, alguns espectadores viram o show sentados nas escadas. Eu fiquei no andar superior (não recomendo nem ao meu pior inimigo), a visão não é bacana e é preciso espichar o pescoço, literalmente. Nada que tenha comprometido a Santa Comédia, que é pra matar de rir! Dá vontade de levar todos os integrates do grupo pra casa. A gargalhada é garantida, vale a pena - e a comédia é mesmo santa.

Bar Bleecker St:

Rua Inácio Pereira da Rocha, 367 - Vila Madalena
Informações e reservas: 11 3032-3697 / 8728-3987
info@bleeckrst.com.br

domingo, 17 de maio de 2009

Femmes du Monde


Olha o que eu fiz no meu sábado frio; fui conhecer as Mulheres do Planeta, exposição do francês Titouan Lamazou, que desde o dia 11 de maio, enche a Oca de graça, cor, histórias, gestos e força. Toda a força da mulher.

Durante seis anos Titouan se dedicou às mulheres e para isso viajou pelos cinco continentes do mundo atrás de suas musas. O resultado é uma exposição única, sensível e intensa, que reúne cerca de três mil obras como fotografias, pinturas, desenhos e textos, além de 50 filmes. A mostra traz o perfil de mais de 200 mulheres, entre elas, refugiadas, camponesas, militantes, operárias, advogadas, artistas, nômades, modelos, professoras, empresárias; de diferentes origens, etnias e religiões. Cada qual a sua maneira, revelando a força da mulher contemporânea.

Não sei se Titouan alcançou seu objetivo, acredito que sim. Só sei que essa foi uma das melhores experiências que já passei nos últimos anos. Passaria dias passeando pela Oca e por todas aquelas mulheres, ouvindo suas histórias, compartilhando suas angustias, dando força aos seus anseios. Somos todas mulheres, somos todas únicas e iguais.

Então fica a dica; a exposição Mulheres do Planeta, que faz parte das comemorações do ano da França no Brasil, ficará exposta na Oca, no Parque Ibirapuera, até o dia 11 de julho, das 10h às 20h, de terça a domingo. É imperdível.
Por Mari

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Opção Kabulosa - Por Rô Russo


OLHA O QUE EU FIZ em um sábado frio daqueles com cara de não-vai-dar-em-nada.


São Paulo é uma caixinha de surpresas. Quando você acha que já experimentou de tudo pela cidade ou começa a reclamar de frequentar sempre os mesmos lugares, você descobre alguma novidade, algum lugar diferente e interessante. Foi esse o meu sentimento quando pisei no Bar Kabul, no último sábado. ( Rua Pedro Taques, 124, travessa da Consolação)

Ambiente estiloso, decoração caprichada, visual moderninho e público descolado/alternativo, na faixa dos 25 anos. A estrutura é de um casarão de dois andares e várias divisões. Um dos ambientes é ao ar livre, com clima de botecão. Outras mesas estão espalhadas pelo resto do bar. Os lounges são aconchegantes, definitivamente acolhedores em ambientes pequenos com almofadas e sofás - clima ideal para uma cerveja gelada com os amigos - cerveja que, por sinal, é de garrafa 600ml, estupidamente gelada e tem o preço razoavelmente salgado de R$ 6,80 (Bohemia, Original e Serra Malte).

A decoração da casa encanta e torna o bar especial. Fotografias modernosas estão espalhadas pelo ambiente majoritariamente vermelho e as cores quentes dos diversos quadros nas paredes acompanham o estilo retrô dos lustres, área de bebidas e dos próprios frequentadores. Cada detalhe do bar parece ter sido pensado com carinho.

O Bar defini seu estilo como altamente ligado a produções artísticas e culturais, o que é verdade - além de exposições de fotos, vídeos, moda e de artes plásticas que são atualizadas semanalmente no estabelecimento, o Kabul conta com uma programação musical eclética e atraente: os shows são de jazz, música cubana, rock e samba. Eu pude conferir um show delicioso de samba rock, uma banda calminha, estilosa e que animou os frequentadores ao som de clássicos do mestre Jorge Ben Jor e outros veteranos da MPB.

O drink mais famoso da casa é a cachaça "Kabulosa" - R$ 3,90. Eu cometi a gafe de não provar..Mas fica para a próxima, pois farei questão de voltar no Kabul para ver o show de musica cubana.

O problema do bar é que é pequeno e quem quiser curtir o show vai passar calor. Vai, mesmo. O espaço é apertadinho e o palco, deixa um pouco a desejar.

Dica olhaoqueelafez: se for acessar o bar via Av. Paulista, não esqueça que a entrada para a Av. Consolação está bloqueada, por isso, vá pela Bela Cintra.